sábado, 7 de fevereiro de 2009

Dezesseis anos.

Em sete de fevereiro de mil novecentos e noventa e três, às doze e cinquenta e cinco eu dei meu primeiro suspiro nesse mundo. Dezesseis anos atrás... Nessa época, Tarantino já havia sido descoberto como um dos grandes cineastas dos EUA, Marilyn Monroe já havia sido encontrada morta, Kurt Cobain morreria no ano seguinte, Stanley Kubrick faria 63 anos, a Guerra Fria já havia terminado dois anos antes... Muita coisa o homem já havia passado e lutado na busca de descobrir sua origem e seu destino. Imagino que nesse mesmo dia, muitas pessoas também se foram. Apenas sei que vim ao mundo não apenas por conseqüência dos atos de papai ou mamãe, não por precisar ser mais um num mundo globalizado, mas para inquietar os valores convencionais humanos, para escrever sobre a busca, sobre a liberdade, sobre o medo e sobre o amor. Para de alguma forma, descobrir qual o chamado que Deus tem para mim aqui. Só sei que meu nascimento em si serviu para mostrar à mamãe que mesmo tendo sido uma gravidez indesejada, que mesmo sem papai saber da minha existência, mesmo com a pressão da família e difamação da sociedade sobre nós, um dia ela compreenderia que nada foi em vão. E que, por maiores que tenham se mostrado as dificuldades, jamais poderia compará-la com a maior expressão de amor que há no mundo: dar a vida à outra vida.

6 comentários:

Duda de Oliveira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Duda de Oliveira disse...

Eu também sou fruto de uma gravidez indesejada e, ó, nem ligo. Haha.
Dei parabéns no orkut e, agora, meio atrasado, de novo. :) Felicidades, Igor.
Um beijo.

(Ali em cima fui eu, tinha um errinho. Hehe)

Nilson Vellazquez disse...

Parabéns!

Igor Palhares disse...

Ah, obrigado! :)

ederDBZ disse...

texto mto lindo e comovente...
com as comparações da época em que nasceu... bem escrito e contruido

ederDBZ disse...

texto mto lindo e comovente...
com as comparações da época em que nasceu... bem escrito e contruido